Detran Araxá leiloa 3.284 veículos em 3 anos

 Detran Araxá leiloa 3.284 veículos em 3 anos

 

A Polícia Civil, em Araxá, apresentou o resultado do leilão ocorrido ontem, 1º de outubro. Essa é uma ação do projeto Renovar, que é a parceria entre a iniciativa privada e o Estado para realizar a venda pública de veículos apreendidos. Estima-se que mais de 600 pessoas compareceram ao leilão do Detran-MG, ocorrido nesta terça-feira (01/10) no shopping Boulevard Garden, quando foram vendidos 352 veículos, desse montante 261 considerados conservados (que podem voltar a circular) e 96 sucatas (retirada de peças). Apenas 27 veículos não foram arrematados, todos sucatas. O somatório dos lances alcançou R$ 759.350,00.

 

Os trabalhos foram abertos às 10h pelo delegado regional da 2ª DRPC, Vitor Hugo Heisler, que agradeceu a presença de todos, destacou o apoio da equipe de leilão do Detran-BH e dos parceiros privados. Enalteceu o trabalho que vem sendo realizado pela equipe do Departamento de Trânsito, em Araxá. Na sequência, a comissão de leilão iniciou os trabalhos, que foram conduzidos pelos leiloeiros administrativos Giovanni Garcia e Carlos Moreira. A comissão de leilão informou que não houve nenhum tipo de problema durante os trabalhos, apenas pequenos incidentes que foram resolvidos pelo presidente. O leilão terminou às 15h30, quando foram encerrados os trabalhos e anunciado que, provavelmente, novo leilão acontecerá em março de 2020.

 

Projeto Renovar

O leilão acontecido ontem, o segundo do ano 2019, é decorrente do projeto Renovar, firmado pelo Estado com a iniciativa privada, tendo o apoio do Consep-Araxá, Poder Judiciário e Ministério Público. Desde 2017, quando iniciou o projeto, já foram leiloados 3.284 veículos e arrecadado mais de R$ 4 milhões. Tornar os leilões regulares reduz o número de veículos nos pátios das empresas credenciadas, possibilitando a fiscalização do Detran e da Prefeitura Municipal, além de aquecer o mercado automotivo e de peças. Possibilita, ainda, diminuir a frota inativa, de veículos que não têm mais condição de circulação (as sucatas vendidas são baixadas nos sistemas do Detran), promovendo a renovação da frota.

 

Os valores arrecadados recebem destinação de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro. Primeiro, são pagas as despesas do leilão, estadia e remoção, na sequência os débitos com a administração pública, como tributos, taxas, multas, entre outros. Caso haja valor remanescente, ele é revertido ao proprietário, mas isso raramente acontece.

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