Malebolge: Delegado pede mais cinco dias de prisão preventiva

 Malebolge: Delegado pede mais cinco dias de prisão preventiva

 

Os cinco presos na operação chegaram na sede da 2ª Delegacia de Polícia Civil por volta de 11h45 de ontem, quinta-feira (13/08) para os depoimentos. Nas fotos é possível ver as duas mulheres, a ex-Secretária de Governo da Prefeitura de Araxá, e a prima dela, sócia administradora da empresa de transporte investigada. Após todos serem ouvidos o delegado da polícia civil que coordena a investigação falou com a imprensa. Os acusados de desvios de recursos públicos ficam calados em primeiro depoimento da operação Malebolge.

 

“Nós vamos analisar agora, nós colhemos algumas informações das pessoas que estavam lá. Nós vamos analisar esse tipo de comportamento deles. O que foi sentido por nós ali, em relação aos investigados para decidir sobre a prorrogação ou não das prisões temporárias”, explicou Renato Alcino, delegado que coordena a operação Malebolge.

 

Após os depoimentos, que duraram cerca de duas horas, eles retornaram para o presídio onde permanecem. Mais 04 bens foram apreendidos, sendo 02 automóveis, um deles uma van, ou seja, a 16ª van apreendida na operação e 02 imóveis urbanos, um apartamento e um terreno. As mulheres foram as primeiras a serem ouvidas nas oitivas que tiveram duração de menos de duas horas.

 

A operação Malebolge, coordenada pela Polícia Civil, foi deflagrada no dia 11 de agosto em Araxá, apurando desvios de recursos públicos do executivo araxaense. Ainda na terça-feira (11/08/2020) cinco pessoas foram presas, a ex-secretária de governo, um assessor da secretaria de ação e promoção social, um assessor da secretaria de fazenda e planejamento; e o casal, sócios administradores da empresa de transporte de vans investigada. Eles foram presos com mandados de prisão temporária com duração de 05 dias, o prazo encerra no sábado, 15 de agosto. Foram expedidos 23 mandados de busca e apreensão de veículos e outros 10 mandados já cumpridos. Nas residências dos 05 presos, foram apreendidos documentos contábeis, equipamentos eletrônicos, dinheiro e joias. Os bens no valor de qualquer importância ou recursos que estejam disponíveis em contas bancárias dos investigados foram bloqueados, além de 16 imóveis que estão no nome dos investigados, ou de terceiros, adquiridos através de contratos de gaveta, que é uma forma de lavagem de dinheiro, 20 veículos apreendidos no primeiro dia da operação.

 

Na manhã desta sexta-feira, dia 14/08, o delegado Renato Alcino, responsável pelas investigações, confirmou que pediu mais cinco dias de prisão preventiva para os investigados, prazo que segue até a quinta-feira, dia 20 de agosto de 2020.

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