Mercado literário esboça transformação

 Mercado literário esboça transformação

 

Com novos consumidores potenciais e a carência de estratégias para a formação de novos leitores o mercado está em transformação, descrição feita por alguns escritores, sobre o mercado literário brasileiro. O mercado reúne profissionais apaixonados pelo que fazem. “Nós todos que trabalhamos com escrita, com texto, com formas de abstração, somos todos sonhadores. Acredito muito na literatura, na força de formar um leitor fluente, na diferença que isso faz na vida das pessoas”, diz a autora e editora Cláudia Rezende.

 

Além das editoras, editais públicos e vaquinhas aparecem como alternativa, sobretudo para novos autores. A estimativa é que 44% dos brasileiros sejam não leitores, o que significa que não leram nenhum livro nos últimos três meses, de acordo com a última pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro.

 

O painel do varejo de livros, pesquisa da Nielsen Brasil e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), mostra leve melhora de 0,96% das vendas de livros entre setembro e outubro de 2019, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2018 foram vendidos 2,9 milhões de livros e, em 2019, 3 milhões entre o início de setembro e o início de outubro de cada ano. Em valores, o aumento foi de 3,74%, passando de R$ 112,7 milhões para R$ 116,9 milhões. Apesar do crescimento no mês, no acumulado do ano, de janeiro a outubro, 2019 ainda está abaixo de 2018. O volume de livros vendidos acumula até agora queda de 10,26% e o valor das vendas, queda de 9,53%.

 

O Dia Nacional do Livro foi instituído em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional – na época Real Biblioteca –, instalada oficialmente no Rio de Janeiro em 29 de outubro de 1810.

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