Perdizes: pedida prorrogação de prisão temporária dos presos na operação Voto de Cabresto

 Perdizes: pedida prorrogação de prisão temporária dos presos na operação Voto de Cabresto

 

A Operação Voto de Cabresto foi desencadeada pela Polícia Civil de Minas Gerais e o Ministério Público de Minas Gerais no dia 16 de outubro na cidade de Perdizes, apurando crimes eleitorais. De acordo com as investigações, o grupo investigado usava a máquina pública municipal para deturpar o processo eleitoral, ao coagir e induzir outros servidores, em especial funcionários comissionados, a votarem no atual vice-prefeito de Perdizes, Vinicius Barreto, para o cargo de prefeito. Nas apurações, um carro com servidores da prefeitura de Perdizes foi abordado por policiais civis, e dentro do veículo, foi localizada uma lista de servidores comissionados e diversos materiais de campanha do candidato.

 

Foi apurado também que o vice-prefeito de Perdizes e apoiadores dele forneciam materiais de construção, como tijolos, cimento, areia, telhas e portas, para eleitores em troca de voto. Os suspeitos, contando com a participação de servidores municipais do setor de licitações e de compras, ajustavam a aquisição de materiais em dois estabelecimentos comerciais, que, com dinheiro público, desviavam parte das compras em entregas feitas diretamente na residência de eleitores.

 

Neste dia 20 de outubro, terça-feira, venceu o prazo das prisões temporárias. O delegado da PCMG de Perdizes, Rafael Gallo, pediu a prorrogação da prisão temporária dos três presos (vice-prefeito de Perdizes e dois assessores) por mais cinco dias, pois ainda está analisando os materiais apreendidos e realizando oitivas. Eles estão desde a última sexta-feira (16/10) no Presídio de Sacramento, onde serão ouvidos nesta quarta-feira, dia 21 de outubro.

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