Período de férias aumenta risco com cerol

 Período de férias aumenta risco com cerol

Julho cresce a incidência das ocorrências

 

Soltar pipa é uma brincadeira muito popular, mas ela precisa ser acompanhada de perto pelos pais e responsáveis para não trazer riscos à segurança da população. Somente no ano passado, ocorreram 2.202 ocorrências na rede elétrica, prejudicando 750 mil unidades consumidoras, residenciais e comerciais. Destas, 131 foram na região Triângulo Mineiro, afetando 30.168 locais.

 

Durante o período de férias aumenta o número de pessoas que procura por opções de lazer, entre elas, soltar pipa. A polícia militar faz um alerta para o uso do cerol nas linhas, já que a prática é proibida e passível até de prisão. Crianças, jovens e até adultos entram na diversão, porém muitos deixam a atenção de lado na hora de empinar ou correr atrás da pipa, o que aumenta o risco. Acidentes envolvendo a rede elétrica, por exemplo, são comuns nessa época do ano. Nos primeiros quatro meses de 2019, em todo o Triângulo Mineiro foram registrados 33 desligamentos provocados pelo contato de pipas com a rede elétrica, prejudicando mais de 3.724 famílias.

 

A maioria dos acidentes acontece quando o papagaio fica preso na rede elétrica e as crianças tentam retirá-lo utilizando materiais condutores, como pedaços de madeira ou barras metálicas. Nesses casos, as consequências mais comuns são traumatismos, devido às quedas, e queimaduras graves por causa dos choques.

 

A linha chilena é considerada o cortante ainda mais perigoso, e coloca, muitas vezes, a vida de muitos em risco. Diversos casos já foram registrados, e é considerado crime de lesão corporal. No mês de julho aumenta a incidência das ocorrências desta natureza.

 

Crianças, adolescentes e os pais precisam estar atentos ao que preceitua a lei estadual 14.349/2002, que proíbe o uso de cerol ou de qualquer outro tipo de material cortante nas linhas de pipas, papagaios, pandorgas e de semelhantes artefatos lúdicos, para recreação ou com finalidade publicitária. Quem for flagrado usando cerol ou linha cortante está sujeito ao pagamento de multa, que varia de R$ 100 a R$ 1,5 mil, podendo ser agravada.

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