Pimentel nega pagamento do 13º aos servidores mineiros
A dívida de 2,45 bilhões deverá ser assumida pelo novo Governador Romeu Zema
Em nota, Pimentel justificou que não existem condições para o pagamento do abono de Natal conforme estabelecido anteriormente. Ele explicou que a União não liberou recursos e não conseguiu a arrecadação necessária, portanto cerca de 600 mil servidores públicos de Minas Gerais vão terminar o ano sem receber o benefício.
“Foi aguardado até o último momento um crédito de R$ 200 milhões, por parte do governo federal, referente à ‘compensação financeira em função da perda de receita decorrente da desoneração de ICMS sobre exportações de bens e da concessão de créditos nas operações anteriores’, aprovada no Congresso Nacional (PLP 511/2018). O Governo Federal informou que este crédito só será repassado em 2019”
A atual gestão explicou ainda que o Estado deixou de arrecadar R$500 milhões, o que somados ao anterior seria suficiente para quitar o débito tanto de servidores ativos como inativos este ano, e complementou que:
Apesar de todos os esforços financeiros que foram envidados, o Governo de Minas Gerais lamenta não ter conseguido pagar nem anunciar o parcelamento do 13º .
A conta agora passou para o Governador Eleito, Romeu Zema. O que já era esperado pelo coordenador da equipe de transição Mateus Simões.
O governo Pimentel não nos deu nenhuma informação, mas não me parece que haja qualquer possibilidade de eles levantarem o dinheiro para o pagamento. E, aparentemente, eles entendem que não devem explicações aos servidores. De nossa parte, resta lamentar e aguardar o início do ano para começarmos a agir de forma a equacionar o problema financeiro do estado”.
Ele relatou que ainda não é possível divulgar como e quando o valor será creditado na conta dos servidores, que terá que ser avaliado primeiro após o início do Governo.