Produtores de Minas Gerais aderem ao vazio sanitário da soja

 Produtores de Minas Gerais aderem ao vazio sanitário da soja

 

O vazio sanitário da soja segue até 15 de setembro em Minas Gerais. O comprometimento do setor produtivo durante a medida está sendo fundamental para o sucesso do manejo. O produtor de soja do estado comunicou ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a situação fitossanitária de sua propriedade rural, mediante preenchimento de questionário no site do IMA. Foram 813 declarações de conformidade, superando os 740 monitoramentos programados para 2020. A iniciativa tem objetivo de evitar a ocorrência do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática da soja, principal praga que acomete a cultura. O manejo impede danos à plantação e pode evitar perdas econômicas aos produtores. Por prevenção, o vazio sanitário é realizado antes do plantio do grão.

 

No período dos 77 dias do vazio sanitário, iniciado em 01 de julho de 2020, ao constatar a presença de planta voluntária de soja (guaxa) na propriedade, o produtor deve providenciar imediatamente a erradicação. Ao declarar a conformidade do vazio enviando ao IMA o formulário, significa que o produtor se comprometeu a erradicar as plantas em sua propriedade.

 

Fiscalização remota. Diante da pandemia, o IMA tem se adaptado e aprimorado as atividades. Inicialmente, foi solicitado aos produtores o envio da declaração de conformidade contendo todas as informações necessárias para se fazer o monitoramento na modalidade remota. As fiscalizações presenciais não foram descartadas, uma vez que ainda podem ser realizadas mediante recebimento de denúncia.

 

O IMA acompanha o atendimento às determinações do vazio sanitário principalmente nas regiões Noroeste, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, que concentram o maior volume de produção da soja em Minas. O vazio sanitário da soja foi instituído em 2007 no estado. De acordo com a Seapa, a previsão é que, em 2020, o grão tenha safra recorde de 5,9 milhões de toneladas. Buritis, Guarda-Mor, Paracatu, Uberaba e Unaí são os principais produtores.

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