Rede de Proteção entre PM e comunidade previne crimes

 Rede de Proteção entre PM e comunidade previne crimes

Divulgação/PMMG

 

Minas Gerais registrou 906 assaltos a residências em 2019. Janeiro, período em que famílias viajam e por isso não há moradores nas casas, foi o mês com mais ocorrências, um total de 313. Pensando nesses crimes, a Polícia Militar possui uma Rede de Proteção Preventiva (RPP), parceria entre a comunidade e a PM. Qualquer grupo de vizinhos pode ingressar no projeto e criar a sua própria rede.

 

A primeira coisa a se fazer é sensibilizar a comunidade para que, juntos, organizem-se, fiquem engajados e comprometidos uns com os outros. Depois, é preciso criar a rede de verificação, que é uma cadeia de contatos de uma residência à outra, podendo ser via telefone, aplicativos de mensagens e outros. Há, também, participação de integrantes da PM, que orientam e fazem rondas nos locais citados.

 

Já a criação da rede de vigilância mútua, o próximo passo, é a observação do movimento nas imediações. O morador funciona como “câmera viva” e dispara o sinal por meio da ferramenta escolhida no passo anterior. Algumas ações são necessárias e previstas em uma RPP, como a iluminação das ruas, fator que inibe a ação de criminosos. Por último, a fixação das placas de identificação RPP é feita. A formalização da Rede de Proteção Preventiva pode ser realizada em uma base fixa ou base de segurança móvel, ou por telefone e site da PMMG.

 

Além do monitoramento, vigilância e troca de informações em tempo real entre comunidade e PM, as RPP´s garantem um tipo de visibilidade da segurança interessante às comunidades, entre outros benefícios. “A instalação da placa já é o primeiro fator de prevenção, pois demonstra publicamente que aquela comunidade está organizada e atenta à segurança e ao monitoramento de vizinhos”, afirma a tenente Gisele Couto, assessora de comunicação organizacional do Comando de Policiamento da Capital (CPC).

 

 

Com informações da Agência Minas

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